Project // "TU"

NObody else matter as much as youR own

TU! O mais importante, com quem tens os maiores debates e de quem nunca consegues te separar. 

Este projeto começa com a ideia de celebrar quem somos, celebrar a liberdade de expressão, sem a censura nem julgamento da sociedade. O corpo na sua forma mais pura, numa perfeita harmonia com o que pelo menos por agora chamados o nosso planeta. O nosso mundo, o teu mundo, uma fusão que precede tudo o que viemos a aprender e conhecer com o tempo.

TU importas, és tu.do! 

Aprendemos a viver connosco próprios, numa contínua conversa, ,nem sempre honesta, com ilusões de quem queremos ser ou arrependimentos de quem fomos. Uma vida, uma mudança que acontece com a velocidade de um comboio que quer partir e te obriga a múltiplas decisões de ir ou ficar. Somos o que somos, hoje, agora, “somos”, contidos no vasto universo do verbo existir.  “TU”, conforme escolhes ser, na plenitude da aceitação.

Pensar que este projecto começou com a ideia de desafiar limites e aprender. Começou por um pequeno passo e que rapidamente tomou proporções suas, tão próprias. Numa altura onde vivemos rodeados de algoritmos práticos que aprendem comportamentos e que se tornam independentes, também aqui, de uma forma orgânica, cada sessão fotográfica foi uma aprendizagem e segui um caminho diferente. “Este projecto não é meu, é nosso” – começava por dizer ainda antes de começar a fotografar. Conhecer quem é a pessoa que ali está, as suas histórias de vida, as suas motivações para colaborar no projecto. Pessoas, como tu e eu, como todos nós. Todos somos modelos para nós próprios. Todos nos queremos ver como realmente somos, e é tão bonito sermos capazes de o fazer.

Vencer o medo, uma afirmação, uma ideia comum de inclusão e aceitação, uma mudança de vida, histórias que ouvi e me transformaram. Muito mais que imagens,  uma manifestação de que o corpo não é um objeto, não deve ser alvo de censura  nem julgamento. Não interessa a forma, o género, a orientação sexual, o tipo, a cor, nenhum característica deve pesar mais do que outra. Todos devemos podemos ser quem quisermos ser. Todos devemos poder ter tempo e liberdade para descobrir quem queremos ser.

Do outro lado. Tu também!

Não poderia terminar o projecto sem sentir o que é passar pela experiência na primeira pessoa. Pelo desafio, pela sensação libertadora de vencer o preconceito. Lutar contra este padrão de beleza que está condenado ao fracasso. Criar a partir da des·cons·tru·ção. Não permitas a continuação da frase o “corpo ideal” seja outra outra que não, o ideal és tu!

Muito Obrigado!

A todos que participaram, pela coragem e determinação. Aos que apoiaram, pelo contínuo suporte. E obrigado a todos os que de uma forma ou de outra, estão a contribuir para esta ideia, nem que seja a ver as imagens aqui ou em exposição e partilhar o conceito.